24/05/2025 17h19
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O vice-governador do Rio Grande do Norte, Walter Alves, integra uma missão internacional promovida pelo Consórcio Nordeste, com o objetivo de atrair investimentos estratégicos para o estado e para a região. A agenda, que será realizada entre os dias 23 e 31 de maio, inclui visitas ao Catar, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos.
Durante a missão, Walter Alves apresentará uma carteira de projetos do RN que somam mais de R$ 6 bilhões em oportunidades de negócios, envolvendo infraestrutura, energias renováveis e tecnologia. Os principais destaques são o Porto-indústria Verde e o programa de eficiência energética do governo estadual.
“É uma agenda muito importante para o Rio Grande do Norte e para toda a região. Vamos apresentar aos investidores oportunidades que poderão representar muito em breve mais emprego, desenvolvimento, sustentabilidade e avanço para todo o estado”, afirmou o vice-governador.
O Porto-indústria Verde, com investimento estimado em R$ 5,6 bilhões, será o primeiro do tipo no Brasil. A infraestrutura moderna prevista para sua construção tem localização estratégica — o ponto mais próximo da América Latina para os continentes europeu, africano e americano — e contará com uma Zona de Livre Comércio voltada a setores como fruticultura, pesca, sal, petróleo, gás e energia eólica.
Já o projeto de eficiência energética prevê a construção de uma usina solar de 130 MW para abastecer prédios públicos do estado, com investimentos de R$ 500 milhões via Parceria Público-Privada. A iniciativa visa reduzir em até 40% os custos anuais com energia, além de gerar créditos de carbono.
Walter Alves estará acompanhado do secretário-adjunto de Desenvolvimento Econômico do RN, Hugo Fonseca, que destacou o interesse de fundos soberanos árabes em investir no Brasil. Segundo ele, o RN está pronto para se posicionar como referência nacional em sustentabilidade e inovação energética.
A comitiva do Consórcio Nordeste contará também com representantes do governo federal, Apex Brasil, BNDES, Embrapa, entre outros órgãos. A expectativa é firmar memorandos de entendimento (MoUs) e protocolos de intenção com investidores estrangeiros, especialmente no contexto da transição para uma economia de baixo carbono.