Justiça

Alunos do UNI-RN participam do TJ Acadêmico com a presença do presidente do TJRN 5r6w2s

19/05/2025 13h12 572t

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Foto: Reprodução / TJRN
 
Nesta segunda-feira (19), 32 alunos, do 5° período, do Centro Universitário do Rio Grande do Norte (UNI-RN), participaram do TJ Acadêmico, projeto executado pela Secretaria de Comunicação Social do TJRN (Secoms), que recebe alunos de faculdades da capital potiguar para acompanhar e entender mais sobre o funcionamento do Judiciário potiguar. A ação contou com a presença do desembargador Ibanez Monteiro, presidente do TJRN.
 
“A ideia é que vocês saiam daqui hoje sabendo como funcionam os julgamentos no Tribunal”, explicou o desembargador Ibanez. O presidente também falou sobre os caminhos possíveis dentro da área jurídica e sobre a importância de compreender o funcionamento de cada profissão antes de tomar uma decisão definitiva.
 
O presidente também destacou que a identificação com a atividade exercida é essencial para a realização profissional. “Vocês precisam saber como funcionam essas profissões para escolher, porque o dia a dia de vocês no trabalho é importante”, pontuou. Ibanez Monteiro também citou, com bom humor, o escritor Ariano Suassuna para ilustrar o processo de escolha de uma carreira.
 
“Lembrando aqui de Ariano Suassuna, que eu iro muito. Ele dizia que não escolheu Medicina porque não conseguia abrir a barriga de uma lagartixa para olhar dentro. Também não sabia calcular, então não escolheu a Engenharia. Foi fazer Direito”, contou.
 
A turma de Processo Civil II, sob orientação do professor Alan Monteiro, acompanhou também a apresentação do servidor Gilvan Galvão, da Secretaria de Tecnologia da Informação (Setic), sobre os sistemas e infraestrutura tecnológica do TJRN. O foco da conversa foi o funcionamento do Processo Judicial Eletrônico (PJe).
 
Gilvan também explicou para os alunos presentes a importância dos sistemas de segurança e como a tecnologia está ajudando a atender o cidadão. “O TJRN não tem registro de incidente grave de segurança desde a implementação do modelo. Já houveram tentativas, mas sem efetividade”, pontuou o servidor.
 
Em seguida, Ana Paula, diretora de Sistemas do TJRN, falou um pouco sobre o Justiç@RN e as funcionalidades do aplicativo, que contém os principais sistemas istrativos do Poder Judiciário do RN. “Temos um portfólio enorme de sistemas istrativos, mas selecionamos os principais, os que são mais utilizados. Iremos atualizando o aplicativo nas próximas versões para acrescentar outras funcionalidades, facilitando a vida da população”, explicou.
 
Importância da visita
 
O professor responsável pela turma do 5º período do UNI-RN, Alan Monteiro, falou um pouco sobre o impacto do TJ Acadêmico na formação dos alunos. “O primeiro grande impacto que eu acho importante para qualquer cidadão é mostrar que o Tribunal de Justiça, como órgão público formado por servidores públicos, está à disposição do cidadão. Então, às vezes, o estudante tem um receio de ser algo muito grande e de não ter espaço, e não é bem assim. Ele pode conhecer o tribunal e ver como é que funciona. O aluno pode se interessar, como foi muito falado, sobre o estágio e aprender mais sobre a parte interna do tribunal para assim poder ser um grande jurista”, explicou.
 
 
Para Aline Lara, a experiência foi muito enriquecedora para o futuro. “Nós vimos um pouco sobre como funciona a estrutura do Pleno e conseguimos aprender bastante coisa durante as falas dos servidores e do presidente do TJRN”, disse a universitária.
 
Já para João Pedro Abrantes, o que mais chamou sua atenção foi a complexidade da estrutura tecnológica do TJRN funcionando. “Eu não achava que era tão complexo para se manter uma rede de segurança de um site, do PJE… Eu não sabia que era tão complicado”, contou.
 
Analice Abdala destacou que o funcionamento do PJE foi o tópico que mais a surpreendeu. "Eu já estagiei e nunca soube o que estava por trás, e não tinha ideia da quantidade de pessoas que trabalham para manter o sistema funcionando. Saber como ele funciona, a preocupação do Tribunal em relação à segurança dos advogados e da população é realmente algo que nos dá mais confiança”.
 
"Tivemos contato com o pessoal de TI, que explicou o funcionamento dos sistemas e, como futuros profissionais, é muito importante a gente saber como funciona essa parte tecnológica que é crucial”, disse o universitário Rodrigo Bandeira.