Rio Grande do Norte
Rodoviários de Natal suspendem greve e nova rodada de negociação será na próxima terça (27) 1x4u6d
20/05/2025 16h33
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Foto: Reprodução/ CUT
A greve dos motoristas de ônibus de Natal foi suspensa temporariamente após a reunião realizada nesta terça-feira (20), na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego do Rio Grande do Norte (SRTE/RN), terminar sem acordo entre os trabalhadores e os empresários do setor de transporte coletivo. O encontro foi mediado pelo superintendente Cláudio Gabriel.
Com isso, uma nova audiência foi agendada para a próxima terça-feira, dia 27 de maio, considerada decisiva para a definição dos rumos do transporte público na capital potiguar.
A categoria, representada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do RN (Sintro-RN), reivindica um reajuste salarial de 8,53%, além do aumento do vale-refeição para R$ 600 (representando reajuste de 36,36%) e 15,5% de reajuste no plano de saúde.
Os empresários, por sua vez, representados pelo Seturn, apresentaram como contraproposta um reajuste salarial de 5,53%, a ser dividido em duas parcelas: 3,53% a partir de 1º de maio e 2% a partir de 1º de novembro. Para o vale-refeição e o plano de saúde, a proposta foi de 7,5% de reajuste.
Durante a reunião desta terça, chegou-se a discutir um reajuste de 6%, porém os trabalhadores reafirmaram que não aceitam menos do que 7,5%, o que manteve o ime.
Imes e justificativas
Segundo os empresários, fatores como a retração da atividade econômica, os efeitos residuais da pandemia da Covid-19 e o crescimento da concorrência com os aplicativos de transporte por motocicletas têm dificultado a formulação de uma proposta mais robusta. Eles ainda destacam que uma melhoria significativa nas condições só poderá ser discutida com a realização da licitação do transporte público, que proporcionará mais clareza e estabilidade na remuneração do setor.
“Se não houver acordo no dia 27, nós vamos anunciar para a população que a categoria vai entrar em greve e preparar o edital para publicação”, afirmou Gilvan Silva, diretor executivo do Sintro.